carruagem de penas


quando o céu se abrir.
o chão descerá até o fogo eterno.
e os anjos navegarão nas ondas do abismo.
quando o sol se fechar.
e o deserto voar suas areias sob nossos olhos.
assuma as rédeas da carruagem de penas.
a liberdade estará ganha.
e a guerra cessará.

Mandu Sem Fronteiras, NAPA

Cena Literária e Plástica Alternativa Contemporânea de Pouso Alegre: livro contendo registro histórico de artistas e arteiros de Pouso Alegre, reunindo poetas, contistas, cronistas, escritores de cordel, fotógrafos e artistas plásticos, entre eles: Adriane BazzoFerrão, Fátima Dutra, bruno nobru, Zé Rolê, José Geraldo, Glauco, Reginaldo Gomes, Fernanda Tersi, Juliane do Prado, Elisa Fonseca, Éderson Brandão, Márcio Iacovo, Priscila Appella, José Raimundo, Simone Leite, Walter Bueno.

Juliane Prado, Fernanda Tersi, Reginaldo Gomes.
Pouso Alegre (MG), 2009/2010. - Ler online

Nada



Ninguém é nada.
Nada se é.
Quando se fala o que é.
A linguística se é.

Os Cães - Hurarubadu



Os Cães - Hurarubadu
Áudio gravado em 2003 - Vídeo editado em 2010
Bandido Gravaciones

como funciona?

galhos.net é um espaço coletivo para publicação de arte própria de todo tipo: textos, imagens, sons, vídeos.. de modo que se possam gerar galhos e redes entre as pessoas que publicam e os visitantes, de preferência para a arte libertária, mas aberto para as diferentes vertentes!

Protesto



Protesto

Protesto pela arte espontânea.
A boca desnuda.
A comunicação livre.
As idéias viajantes.
Os pensamentos desbloqueados.
Os textos não apagados.
A desmistificação do desejo.
O ideal desmascarado.
O preconceito dilacerado.
Reconhecimento corrompido.
Corrupção no grupo de jovens escritores astronautas.
Esse é o Protesto aliado aos galhos de meu cérebro.
E bugalhos pra você.

rizomáticos - conteiner

quem contém o conteiner? com lixo importado direto da inglaterra! sai pra lá, sai pra lá!
improviso sonoro com crônica de éderson brandão (voz e batuques), bruno nobru (violão e voz)
rizomáticos, pouso alegre, mg.. outubro de 2010. músicas: www.myspace.com/rizomaticos

butô sonoro-corporal

expressão momentânea subjetiva e abstrata de um arroto sonoro-corporal, com referências da dança butô..

oitavo.. ñ corporal, bruno nobru

oitavo.. ñ corporal.. vai se lá até onde for.. 
a se percorrer do som como resultante de processos corporais,
em caminhos de movimentos subjetivos jogados sem julgamentos..
setembro de 2010, pouso alegre, minas gerais.

Flavinho & Antônio - Arroto Sonoro

Flavinho Nogueira & Antônio De Mariz - Arroto Sonoro
Pouso Alegre - MG, Junho de 2010
Bandido Gravaciones

clube da luta

Trabalhar, consomir, dormir, com insônia, aos poucos percebendo que sua vida não passa de uma cópia, de uma cópia, de uma cópia... O médico sugere que visite grupos de apoio para portadores de câncer de testículo. Procura grupos de portadores de outros tipos de câncer, se tornando um viciado, até que um certo dia se depara com Marla, e a mentira de Marla reflete sua mentira.

O apartamento explode inesperadamente, com todas as mobílias arrumadas, os discos em seus lugares, a coleção de louça importada, ... Aparece Tyler Durden, com propostas de terrorismo poético, começa o Clube da Luta, a se encarar a vida como algo a ser experimentado com brigas, "quanto você conhece de si mesmo se nunca entrou numa briga?". As vivências vão se entrelaçando, conduzindo e potencializando um processo esquizofrênico.

Trabalhamos para produzir o que não consumimos, consumimos o que não é necessário, guardando em nossas vidas um estoque de coisas que não utilizamos, e acabamos nunca ficando satisfeitos.. Tudo o que o sistema precisa para funcionar são pessoas para produzir de um lado e pessoas para consumir de outro. E o que é pior, somos nós os que produzem e consomem, servindo de alimentação dessa condição.

"Você não é seu emprego ou o dinheiro que possui", "as coisas que você possui acabam te possuindo", "essa é a sua vida e está acabando a cada minuto". “A propaganda nos faz correr atrás de coisas e a trabalhar em empregos que odiamos para comprar porcarias de que não precisamos". Por que consumimos besteiras que as propagandas nos vendem? Por que nos submetemos a trabalhar em serviços que não gostamos?

Vamos morrer um dia e nossa vida terá sido a mesma se não mudar a maneira de encarar as relações.. depois de morrer não teremos mais nada de nada. "Você nem quer saber onde moro, o que sinto, como alimento meus filhos ou como vou pagar o médico se ficar doente”. “Fomos criados pela televisão para acreditar que um dia seríamos ricos, estrelas de cinema e do rock, mas não seremos, e estamos aos poucos aprendendo isso", Tyler Durden.

[#viagem.astral.01]

Vamos viajar


vamos viajar no tempo espaço.
e trazer nossa essência.
reproduzir nossas cores em seus olhos.
beijar suas bocas com nossas línguas de lagartos.
dissecaremos os seus pensamentos.
botaremos a ordem nos seus miolos.
somos a geração que morrerá sem traumas.
nossas vidas são regadas de promiscuidade cultural.
nossas peles transpiram o suor dos sonhos.
minha voz está mais alta.
solto meu controle nas suas mãos.
vamos viajar.
esqueça seu nome.
sua cor.
sua origem.
estamos a um passo do paraíso.
vamos..
viajar.

os cães

[#os.cães.01]

a comunicação gera incomunicação

música de: bruno nobru. vídeos por: gustavo daher, bruno nobru
edição de vídeo por: gustavo daher

a comunicação gera incomunicação

música de: bruno nobru. vídeos por: gustavo daher, bruno nobru
edição de vídeo por: gustavo daher

john cage

rizomáticos - encontros (2007)



grupo poético-sonoro-visual e performático
gravações sem edição, libertárias, encontros ao acaso em praças ou no mato, minas gerais

democracia?

o que difere os seres humanos dos animais é o telencéfalo altamente desenvolvido e o polegar opositor.
o que difere os seres humanos de outros seres humanos é o dinheiro, que proporcinou - além do acúmulo de alguns e da miséria de outros - a liberdade para consumir e ser consumido.
deus está morto, isto não é uma ficção, é essa a real que o mercado se esforça pra esconder dos seres humanos, porém caminha do nosso lado.

tre-chos, bruno nobru

não são poemas
mas fragmentos de paisagens
possibilidades a brotar
raízes e galhos - embriões de rizomas
ao encontro do autêntico tom
compondo um outro - novo
a se afinar consigo próprio

partindo de si
sendo o próprio teu caminho
concordando ou discordando
agindo e movimentando
escrevendo com teu nome,
com nome falso ou sem nome
somos livres para ir onde quiser
vamos voar!


trechos escritos entre 2006 e 2008, em viagens a são paulo e minas gerais. com fragmentos de existência: lugares onde passei, coisas que fiz, pessoas que convivi, percepções que tive, sons que ouvi, palavras que li, árvores, trânsitos, caminhos e toda a paisagem...



sobra humana

sem tatu lá

vídeo gravado em junho de 2010, pouso alegre - mg
editado por gustavo daher