Desperta


O amor sempre vai bater a sua porta.
Não adianta negar.
O intelecto máquina desmoraliza o sentimento.
Que oportunamente se manifesta sob a dimensão inesperada.
Esperada pela indelicada mão que assobia.
As preces dos novos filhos.
Bons filhos então.
Seu futuro está sendo benzido.
Sob água forte e chumbo leve.
À indiscriminada lembrança.
Do que mexe com seus sentidos.
Beija o plástico.
Suga o reino em subida.
Devolve nos braços o desequilíbrio.
Por uma fração de segundos.
Desperta.